sábado, 28 de maio de 2011

Estudo sugere receita ideal de suco com 7 frutas para proteger coração

Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.
Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.
A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola. Mas encontrar os demais ingredientes - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry (conhecida nos Estados Unidos como aronia)- pode ser uma tarefa complicada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Café e chá protegem contra problemas cardíacos, diz estudo

Xícara de café 
Estudo reforça indícios de que tomar café e chá em moderação não é prejudicial.
Tomar várias xícaras de café ou chá por dia pode proteger o consumidor de doenças cardíacas, segundo um estudo holandês realizado durante 13 anos.
As pessoas que tomavam mais de seis xícaras de chá por dia reduziram o risco de doenças do coração em um terço, segundo a pesquisa, que envolveu 40 mil pessoas.
O consumo de dois a quatro cafés por dia também estaria ligado a um risco menor.
Enquanto o efeito protetor cessava com mais de quatro xícaras de café por dia, até aqueles que bebiam esta quantidade não apresentavam riscos maiores de morrer por nenhuma causa, incluindo derrame e câncer, do que aqueles que não bebiam nada.
Os holandeses costumam tomar café com uma pequena quantidade de leite e chá sem leite. Houve descobertas conflitantes sobre a influência do leite nos polifenóis, considerados a substância mais benéfica encontrada no chá.
O café tem propriedades que poderiam em teoria aumentar e reduzir os riscos simultaneamente - potencialmente aumentar o colesterol ao mesmo tempo em que combate o prejuízo inflamatório associado à doença cardíaca.
Porém, o estudo publicado no Journal of the American Heart Association concluiu que os que tomavam entre dois e quatro xícaras por dia diminuíam os riscos da doença em 20%.
"É basicamente uma história de boas notícias para aqueles que gostam de chá e café. Estas bebidas parecem oferecer benefícios para o coração sem aumentar o risco de morte de alguma outra causa", afirmou Yvonne van der Schouw, que liderou a pesquisa.
Ellen Mason, da British Heart Foundation, disse que o estudo reforça os indícios de que tomar chá e café em moderação não é prejudicial à maioria das pessoas e pode até reduzir o risco de desenvolver, ou morrer, de doenças cardíacas.
"Porém, é bom lembrar que levar uma vida saudável é o que realmente importa quando se quer deixar o coração em boas condições. Fumar um cigarro com seu café cancelaria completamente qualquer benefício, e tomar muito chá em frente à televisão durante horas sem fim sem se exercitar provavelmente não protegeria muito seu coração", afirmou Mason.

Chocolate amargo reduz risco de ataques cardíacos, diz estudo

Chocolate amargo
Chocolate amargo tem mais cacau do que o chocolate ao leite
Uma pesquisa americana afirma que mulheres mais velhas que comem chocolate amargo uma ou duas vezes por semana podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
De acordo com o estudo, mulheres que comem chocolate amargo até duas vezes por semana reduzem o risco de doenças cardíacas em até 33%. No entanto, as que comem todos os dias não se beneficiam.
A pesquisa foi publicada em uma revista científica da Sociedade Americana do Coração. Os cientistas analisaram dados de cerca de 32 mil mulheres entre 48 e 83 anos ao longo de nove anos.
O estudo indica que o consumo de até duas porções de 19 a 30 gramas de chocolate amargo por semana reduz em até 32% o risco de doenças do coração.
Quando o consumo aumentou para até três porções, o índice caiu para 26%. O índice de redução de risco era nulo nas mulheres que consumiam chocolate amargo todos os dias

Chocolate pode conter mais antioxidantes que suco de frutas, diz pesquisa

Chocolate (arquivo/PA)
A pesquisa investigou a capacidade antioxidante do chocolate
Uma nova pesquisa sugere que produtos com cacau, principal ingrediente do chocolate, podem ter mais antioxidantes do que sucos de frutas consideradas boas para a saúde justamente por serem ricas em antioxidantes.
Cientistas vêm atribuindo aos antioxidantes - como os flavanoides, substância da classe dos polifenóis - um grande número de benefícios à saúde, entre eles a prevenção de males cardíacos, de alterações no sistema nervoso e até mesmo do surgimento de rugas.
No estudo, pesquisadores do Centro para Saúde e Nutrição da Hershey, uma companhia americana fabricante de chocolates, analisaram e compararam a capacidade antioxidante, o conteúdo total de polifenóis e o conteúdo total de flavonoides de sucos e pós de frutas, cacau em pó natural, chocolate amargo (com maior porcentagem de cacau do que o chocolate ao leite) e um pó industrializado para fazer chocolate quente.
As frutas incluídas no estudo foram açaí, romã, oxicoco (cranberry) e mirtilo (blueberry), chamadas de “superfrutas” devido às suas capacidades antioxidantes.
Debra Miller, uma das líderes da pesquisa, afirmou que, com base no valor nutritivo verificado no estudo, "as sementes de cacau devem ser consideradas uma 'superfruta' e produtos derivados do extrato de semente de cacau, como pó de cacau e chocolate escuro, como 'superalimentos'".
A pesquisa foi divulgada na publicação especializada Chemistry Central Journal.

Alimentos orgânicos não são mais nutritivos que os convencionais, diz estudo

Os orgânicos têm ganhado espaço nos supermercados
Alimentos orgânicos não são mais nutritivos do que os convencionais, de acordo com um estudo realizado na Grã-Bretanha.
Pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine analisaram dados de 162 estudos abordando o assunto realizados nos últimos 50 anos.
A conclusão foi que as diferenças nutricionais entre os dois tipos de alimento não seriam relevantes, segundo o pesquisador-chefe, Alan Dangour.
O estudo, divulgado na publicação científica American Journal of Clinical Nutrition, conclui que estas variações, identificadas geralmente em níveis de nitrogênio e fósforo, não seriam suficientes para trazer benefícios perceptíveis à saúde.
Outros motivos
Os alimentos orgânicos não usam produtos químicos sintéticos ou geneticamente modificados em sua produção.
Gill Fine, porta-voz da associação britânica Food Standards Agency, que defende os interesses da população em relação a alimentos, afirma que o estudo não deve desestimular as pessoas a consumir produtos orgânicos.
A pesquisa, segundo ela, indica apenas que os produtos orgânicos não levam vantagem sobre os tradicionais no quesito nutricional.
Mas Fine afirma que existem outras razões para as pessoas escolherem alimentos orgânicos, como a preocupação dos fabricantes desses produtos com o bem-estar dos animais e o meio ambiente.
Uma porta-voz da Soil Association, a principal organização britânica de defesa de alimentos orgânicos, rejeitou as conclusões da pesquisa e disse que seriam necessários estudos mais abrangentes sobre o tem