segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Azeite de oliva extra-virgem tem ação de analgésico

Azeitonas
Descoberta pode explicar benefícios da dieta mediterrânea
Azeites de oliva de boa qualidade contêm um agente químico natural que age de maneira semelhante a um remédio para a dor, segundo um estudo publicado pela revista científica Nature.

Segundo o estudo, feito pelo Monell Chemical Senses Centre, da Filadélfia, 50 gramas de azeite de oliva extra-virgem são equivalentes a um décimo de uma dose do analgésico ibubrofen.

De acordo com os pesquisadores, um ingrediente do azeite age como antiinflamatório.

Apesar de o efeito não ser forte o suficiente para curar dores de cabeça, ele pode explicar os benefícios da dieta mediterrânea, segundo o estudo.

O ingrediente ativo – encontrado em maiores concentrações em azeitonas mais frescas – é chamado oleocanthal e inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações da mesma maneira que outros antiinflamatórios.

Comer tomate todo dia ajuda a proteger a pele, diz estudo

tomates
Antioxidante encontrado na fruta pode retardar envelhecimento
Uma pesquisa conduzida por especialistas britânicos sugere que duas refeições diárias à base de tomate podem ajudar na prevenção contra os efeitos maléficos do sol.

Os cientistas da Universidade de Manchester e Newcastle fizeram uma experiência com dez voluntários que, durante três meses, consumiram diariamente 55 gramas de massa de tomate misturadas a 10 gramas de azeite.

Outros dez participantes tomaram apenas as 10 gramas de azeite.

Ao fim dos três meses, os especialistas britânicos fizeram exames de pele nos participantes e perceberam que os que haviam comido a massa de tomate tiveram a proteção contra os raios solares ultra-violeta aumentada em 33%, além de maiores níveis de procolágeno.

O procolágeno é uma molécula que dá estrutura à pele e a mantém firme, ajudando na prevenção contra rugas.

“A dieta à base de tomate aumentou o nível de procolágeno na pele significantemente, podendo retardar o envelhecimento da pele”, disse a professora Lesley Rhodes, dermatologista na Universidade de Manchester.

“E nem é preciso comer muito da fruta. A quantidade administrada aos voluntários é equivalente à encontrada em algumas refeições à base de tomate”, disse a pesquisadora.

O estudo, apresentado na Sociedade Britânica de Dermatologia Investigativa, acredita que o antioxidante licopeno – que dá a cor avermelhada ao tomate - esteja por trás das propriedades benéficas da fruta.

Este componente, encontrado em grande concentração quando o tomate é cozido, também é conhecido por seus benefícios contra o câncer de próstata.

Os especialistas advertiram que a proteção oferecida pelo tomate contra os raios ultra-violeta deve ser encarada como uma “ferramenta a mais” contra os efeitos do sol e não como um substituto do protetor solar.

Excesso de café pode causar alucinações, sugere estudo

Café (arquivo)
Consumo elevado de café leva a aumento da produção de cortisol
Uma pesquisa feita por psicólogos da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, sugeriu que beber grandes quantidades de café pode fazer com que uma pessoa tenha uma tendência maior de sofrer alucinações.

Pessoas que consomem mais de sete xícaras de café instantâneo por dia têm três vezes maior probabilidade de ouvir vozes, ver coisas que não existem ou até acreditar que estão sentindo a presença de pessoas que já morreram, do que as que bebem menos do equivalente a uma xícara, de acordo com os pesquisadores.

Segundo o líder do estudo, Simon Jones, "alucinações não são necessariamente um sinal de doença mental (...) A maioria das pessoas tem experiências breves de ouvir vozes quando não há ninguém presente e cerca de 3% ouvem tais vozes regularmente". Mas o trabalho científico sugeriu que o risco de isso acontecer aumenta com o alto consumo de café e outras fontes de cafeína.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo

Chocolate
Os flavonóides atuariam na redução da pressão sangüínea
Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.

Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.

Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.

O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina – fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.

"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Incidência de câncer é menor entre vegetarianos, diz estudo

Legumes (arquivo)

Quase um terço dos participantes adotavam dieta vegetariana

Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que uma dieta vegetariana pode ajudar a prevenir câncer.

Os pesquisadores analisaram dados de 52,7 mil pessoas com idades de 20 a 89 anos, e concluíram que as que não comiam carne tinham uma incidência significativamente menor de câncer do que as que incluiam carne em sua dieta.

O estudo revelou, contudo, que os vegetarianos - quase um terço dos participantes - tinham uma maior incidência de câncer colorretal, que abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto.

Este tipo de câncer geralmente está associado ao consumo de carne vermelha e a descoberta surpreendeu os pesquisadores.

O autor da pesquisa, Tim Key, da organização Cancer Research UK, disse que nenhum estudo anterior havia examinado a dieta vegetariana dessa forma e a questão gera muita confusão.

"É interessante. Ele (o estudo) sugere que pode haver alguma redução do risco de câncer em vegetarianos e pessoas que comem peixe e precisamos examinar isto com cuidado", afirmou.

"Ele (o estudo) não sustenta a ideia de que vegetarianos têm uma incidência mais baixa de câncer colorretal e eu acho que (...) nós precisamos analisar com mais cuidado como a carne se encaixa nisto."

O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.