terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dieta vegan protege pessoas com artrite, diz estudo

Frutas e vegetais fazem parte da dieta chamada "vegan"
Uma pesquisa de um instituto sueco sugere que as pessoas que sofrem de artrite reumatóide podem reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames se seguirem uma dieta vegan – nome dado à dieta vegetariana radical, em que não há consumo de carne, leite e seus derivados - e sem glúten.

Ataques cardíacos e derrames estão entre as principais causas de morte de pacientes que sofrem de artrite reumatóide, pois a inflamação causada pela doença tem impacto nas artérias.

Mas, segundo pesquisadores do Instituto Karolinska, de Estocolmo, Suécia, o risco pode diminuir por meio de uma dieta sem produtos animais e sem o glúten, que pode ser encontrado no trigo, aveia, centeio e cevada.

O estudo, publicado na revista Arthritis Research and Therapy, afirma que aqueles que seguem esta dieta têm menos mau colesterol.

O mau colesterol é visto como o fator mais importante em problemas do coração, pois obstrui as artérias.

Dietas

Os pesquisadores do Instituto Karolinska colocaram 38 voluntários que sofriam de artrite reumatóide em uma dieta diária composta por 10% de proteína, 60% de carboidratos e 30% de gordura.

A dieta incluía nozes, sementes de girassol, frutas e vegetais e cereais. O leite de gergelim fornecia a fonte diária de cálcio.

Outros 28 voluntários seguiram uma dieta saudável com aproximadamente as mesmas proporções de proteínas, carboidratos e gordura.

Gorduras saturadas não compreendiam mais do que 10% do consumo diário de energia e produtos integrais foram usados o máximo possível.

Os voluntários na primeira dieta, a vegan, mostraram uma diminuição no nível total de colesterol e, especificamente, uma redução na quantidade de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecido como o mau colesterol.

Os que estavam na dieta comum não mostraram variações significativas nos níveis de colesterol.

Segundo os pesquisadores, existe uma "grande quantidade de provas" que sugerem que estas mudanças foram benéficas para evitar o bloqueio das artérias e as doenças cardiovasculares.

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