sábado, 24 de janeiro de 2009

Dieta de junk food durante gravidez prejudica criança, diz estudo

Comida gordurosa
A dieta gordurosa pode afetar a saúde da criança
Um estudo realizado em ratos sugere que uma alimentação à base de junk food por mães durante a gravidez e a amamentação pode prejudicar, a longo prazo, a saúde da criança.

Segundo os pesquisadores da Royal Veterinary College, em Londres, uma dieta de junk food por parte de mãe pode causar problemas como obesidade, alto nível de colesterol e glicose e diabetes na criança.

A pesquisa ressalta ainda que alguns dos danos causados à saúde do bebê podem ser irreversíveis, mesmo que a criança tenha hábitos alimentares saudáveis.

"Parece que dieta da mãe durante a gravidez e amamentação é muito importante para a saúde da criança a longo prazo", disse Stephanie Bayol, que liderou o estudo.

"Sempre falamos que você é o que você come, mas na verdade pode ser verdade que você é o que sua mãe comeu", disse a pesquisadora.

O estudo está publicado na edição de julho da revista científica The Journal of Physiology.

Fibra de frutas e vegetais pode combater câncer, diz estudo

 frutas e verduras
A pectina é uma fibra encontrada na maioria das frutas e verduras
Uma fibra encontrada na maioria das frutas e vegetais pode ajudar a evitar o câncer, segundo uma pesquisa britânica.

O estudo que ainda está sendo realizado pelo Institute of Food Research sugere que a pectina, uma fibra comum em vários alimentos, de batatas a ameixas, ajudaria a lutar contra a doença.

O coordenador da pesquisa, professor Vic Morris, usou microscópios de alta tecnologia para estudar a pectina e, segundo os resultados, um fragmento liberado pela fibra se liga a uma proteína associada a todos os estágios do câncer, chamada Gal3, inibindo-a.

"A maioria das alegações de que alimentos com efeitos contra o câncer são baseadas em estudos de populações. Para esta pesquisa, testamos um mecanismo molecular", disse o pesquisador.

Morris ainda está trabalhando na pesquisa, mas afirmou que existem provas suficientes de que muitos tipos de frutas e verduras têm propriedades contra o câncer.

A quantidade de pectina em frutas e verduras varia, mas as maçãs e laranjas teriam grandes quantidades, enquanto os morangos e as uvas teriam baixa concentração da fibra.

'Sucos de frutas reduzem risco de Alzheimer'

Frutas
Suco de uva seria um dos que oferecem mais benefícios à saúde
Uma dieta rica em suco de frutas pode cortar o risco de Mal de Alzheimer e outras doenças, segundo uma pesquisa da Universidade de Glasgow, na Grã-Bretanha.

A equipe de pesquisadores realizou um dos primeiros estudos a respeito dos benefícios dos antioxidantes.

Antioxidantes são químicos naturais que reduzem o dano a células causado pelos radicais livres, tido como uma importante causa de doenças e envelhecimento.

A pesquisa revelou que os sucos de uva, maçã e amora contêm grandes quantidades de benefícios químicos.

Fast-food pode aumentar risco de mal de Alzheimer, diz estudo

Fast food (arquivo)
Dieta insalubre pode afetar o cérebro, diz estudo
O consumo de alimentos do tipo fast-food pode elevar o risco do desenvolvimento do mal de Alzheimer, sugere um estudo sueco.

Ratos de laboratório receberam uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol - representando o valor nutricional de lanches do tipo "fast food" - durante nove meses e desenvolveram alterações no cérebro associadas aos estágios preliminares da doença.

"Ao examinar os cérebros destes ratos, nós descobrimos uma mudança química que não é diferente da encontrada no cérebro com Alzheimer", disse Susanne Akterin, do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os testes mostraram que os alimentos alteraram a formação de uma proteína chamada Tau, que forma nódulos no cérebro de pacientes com Alzheimer, que impedem o funcionamento normal das células, fazendo com que elas morram.

Akterin e sua equipe notaram ainda que o colesterol em alimentos reduziu os níveis de outra substância no cérebro, Arc, que é uma proteína ligada ao armazenamento de memórias.

"Nós suspeitamos que um alto consumo de gordura e colesterol, em combinação com fatores genéticos (...) podem afetar de maneira adversa várias substâncias no cérebro, que podem ser um fator que contribui para o desenvolvimento de Alzheimer", afirmou Akterin.