sábado, 12 de julho de 2008

Vegetais 'inibem endurecimento das artérias'

Vegetais
Dieta reduziu em 38% gordura em artérias de camundongos
A ingestão de vegetais pode prevenir o endurecimento das artérias, segundo uma pesquisa americana publicada no último número da revista científica Journal of Nutrition.

Os pesquisadores descobriram que camundongos alimentados com uma mistura de vegetais, incluindo cenouras e ervilhas, tiveram uma redução média de 38% nos depósitos de gordura nas artérias.

A evidência sobre o efeito da dieta no desenvolvimento de arteriosclerose em humanos ainda não é clara, mas acredita-se que comer frutas e verduras é bom para proteger contra doenças do coração.

Os pesquisadores da Wake Forest School of Medicine analisaram o efeito da dieta sobre as doenças no coração de camundongos que haviam sido especialmente criados para desenvolver arteriosclerose – a formação de placas de gordura nas artérias que podem eventualmente bloquear a passagem de sangue e que leva a ataques do coração e a derrames.

Nozes combatem danos de gordura nas artérias

Nozes
Nozes trazem mais benefícios que azeite, segundo a pesquisa
Comer nozes após a refeição pode ajudar a diminuir os malefícios causados às artérias por comidas gordurosas, de acordo com um estudo.

Os pesquisadores recomendam uma dose diária de 28 gramas de nozes.

O estudo foi realizado pelo Hospital Clínico da Universidade de Barcelona, com financiamento parcial da Comissão da Noz da Califórnia, e publicado na revista da Universidade Americana de Cardiologia.

Para o estudo, foram recrutados 24 adultos, metade com níveis normais de colesterol e a outra metade com níveis moderadamente altos.

Repolho pode prevenir câncer de pulmão, diz estudo

Repolho é rico em substâncias químicas que agem como protetores naturais
Repolho é rico em substâncias químicas que agem como protetores naturais
O consumo de repolho e outras verduras da mesma "família" pode reduzir o risco de câncer de pulmão em 70% das pessoas, indica um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em francês), publicado no jornal científico Lancet.

Essas verduras, chamadas crucíferas, já haviam sido associadas à redução dos índices da doença, mas a razão não havia sido descoberta até essa pesquisa.

Os cientistas envolvidos no estudo concluíram que comer verduras crucíferas pelo menos uma vez por semana reduz o risco de câncer em pessoas com versões inativas de dois genes presentes em 70% das pessoas.

Sardinha em lata faz bem para os olhos do bebê, diz estudo

Sardinha em lata faz bem para os olhos do bebê, diz estudo
Cientistas acham que óleo ajuda os olhos
Cientistas acham que óleo ajuda os olhos

O consumo de sardinha enlatada por mulheres grávidas ajuda a melhorar a visão dos bebês, afirmam cientistas britânicos.

Eles encontraram uma relação entre o bom desenvolvimento visual das crianças e a ingestão pelas mães de peixes embebidos em seu próprio óleo.

O óleo de alguns tipos de peixes, como a sardinha, o salmão e a truta, contém altas concentrações de uma substância que os cientistas acreditam fazer bem à visão.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Ômega 3 'detém câncer de próstata', diz estudo

Salmão
O salmão está entre os peixes cuja carne é rica em gordura ômega 3
Uma dieta rica em peixes gordurosos – como salmão, atum, cavala e anchova, entre outros – pode reduzir as chances de se desenvolver as formas mais agressivas de câncer de próstata, de acordo com uma pesquisa do Instituto Paterson, na Grã-Bretanha.

O estudo, publicado pela revista especializada British Journal of Medicine, indica que as células cancerosas não conseguem migrar para tecidos saudáveis quando o paciente tem uma alimentação rica em gorduras do tipo ômega 3, encontradas nos peixes gordurosos.

Os cientistas, baseados no Hospital Christie, de Manchester, testaram os efeitos de dietas ricas em dois tipos de gordura, a ômega 3 e a ômega 6, encontrada em nozes, sementes e óleos vegetais.

No entanto, o efeito da gordura Ômega 6, que também traz importantes benefícios para a saúde, em pacientes de câncer de próstata é o inverso: o estudo indica que a transmissão das células doentes para a medula óssea foi aumentada

Gordura anula efeito da vitamina C, diz estudo

Laranjas, fonte de vitamina C
A laranja é uma boa fonte de vitamina C
A presença de gordura no estômago pode cortar os efeitos anticancerígenos da vitamina C, segundo um estudo da Universidade de Glasgow.

Fazendo experiências em laboratório, uma equipe de cientistas simulou o que acontece no estômago humano, e descobriu que a vitamina C (ácido ascórbico) neutraliza compostos com potencial cancerígeno que são formados quando a saliva e o alimento se misturam com o ácido no estômago.

Mas quando eles acrescentaram gordura à mistura, o ácido ascórbico não foi capaz de transformar os componentes nocivos em substâncias inofensivas.

A pesquisa foi apresentada em uma conferência da Society of Experimental Biology.

Gosto por legumes e frutas começa no útero, diz pesquisa

Brócolis
Crianças aprendem a gostar do sabor de legumes ainda no útero
Os bebês podem se acostumar a comer frutas e legumes mesmo antes de nascer, com a ajuda das mães, segundo uma pesquisa publicada na edição deste mês da revista americana Pediatrics.

Segundo a pesquisa, liderada por Julie Menella, do Monell Chemical Senses Center, o gosto das frutas e legumes passa para o líquido amniótico, no útero, ainda durante a gravidez, e também para o leite materno, no período de amamentação.

A cientista afirma que as crianças "aprendem" a gostar dos legumes e frutas por serem expostas ao gosto, com freqüência, desde pequenas.

"Os sabores da dieta materna são transmitidos pelo líquido amniótico e pelo leite materno", diz. "O bebê aprende a gostar de determinados alimentos quando a mãe os ingere de maneira regular."

Estudo liga deficiência de ácido fólico à demência

Brócolis
Brócolis é um dos alimentos ricos em ácido fólico
Pessoas com deficiência de ácido fólico – uma forma de vitamina B encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes – têm três vezes e meia mais chances de apresentar demência, sugere um estudo publicado na revista especializada Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

O estudo liderado pela Escola de Medicina da Universidade Nacional Chonnam, em Gwangju, na Coréia do Sul, acompanhou 518 idosos por dois anos.

Segundo os pesquisadores, cerca de 3,5% dos idosos apresentavam deficiência de ácido fólico no início do estudo. Ao fim, eles tinham probabilidade 3,5 vezes maior de ter desenvolvido demência do que os outros.

O governo britânico atualmente considera a hipótese de adicionar a vitamina a pães e farinha. O ácido fólico já é recomendado para mulheres grávidas para ajudar a evitar deficiências na espinha de fetos, mas cada vez mais pesquisas sugerem que a vitamina também ajudaria a combater a demência.

Os pesquisadores, no entanto, não sabem se os baixos níveis de ácido fólico encontrados nos idosos seriam a causa ou apenas um sintoma da demência.

Já há outros estudos relacionando os níveis de ácido fólico ao Mal de Alzheimer, mas sua deficiência também poderia ser um sintoma da doença.