sábado, 22 de novembro de 2008

Amamentar reduz risco de câncer de mama, diz estudo

Amamentação
A amamentação traz benefícios para a mãe e para o bebê
Mães que amamentam seus filhos por um total de um ano reduzem em quase 5% os riscos de desenvolver câncer de mama, sugere uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da World Cancer Research Fund, uma organização de pesquisa sobre a doença. Eles fizeram uma revisão de quatro estudos sobre amamentação e concluíram que amamentar por pelo menos um ano reduz os riscos de desenvolver esse tipo de câncer em 4,8%.

De acordo com a pesquisa, os 12 meses de amamentação não precisam ser contínuos - amamentar dois bebês durante seis meses, por exemplo, teria o mesmo efeito na saúde das mães.

"Queremos levar adiante a mensagem de que amamentar é algo positivo que as mulheres podem fazer para reduzir o risco de câncer de mama", disse Rachel Thompson, que coordenou o estudo.

"Reduzir o risco em 5% pode não parecer muito, mas quanto mais tempo uma mulher amamentar, mais irá reduzir esse risco", afirmou Thompson.

Fibra de frutas e vegetais pode combater câncer, diz estudo

 frutas e verduras
A pectina é uma fibra encontrada na maioria das frutas e verduras
Uma fibra encontrada na maioria das frutas e vegetais pode ajudar a evitar o câncer, segundo uma pesquisa britânica.

O estudo que ainda está sendo realizado pelo Institute of Food Research sugere que a pectina, uma fibra comum em vários alimentos, de batatas a ameixas, ajudaria a lutar contra a doença.

O coordenador da pesquisa, professor Vic Morris, usou microscópios de alta tecnologia para estudar a pectina e, segundo os resultados, um fragmento liberado pela fibra se liga a uma proteína associada a todos os estágios do câncer, chamada Gal3, inibindo-a.

"A maioria das alegações de que alimentos com efeitos contra o câncer são baseadas em estudos de populações. Para esta pesquisa, testamos um mecanismo molecular", disse o pesquisador.

Morris ainda está trabalhando na pesquisa, mas afirmou que existem provas suficientes de que muitos tipos de frutas e verduras têm propriedades contra o câncer.

A quantidade de pectina em frutas e verduras varia, mas as maçãs e laranjas teriam grandes quantidades, enquanto os morangos e as uvas teriam baixa concentração da fibra.

Probióticos protegem enfermos da pneumonia, diz estudo

Pneumonia
Respirar com ajuda de aparelhos aumenta o risco de pneumonia
Uma pesquisa sueca afirmou que probióticos podem proteger pacientes em estados clínicos graves da pneumonia.

Segundo o estudo do Hospital da Universidade de Lund, Suécia, as bactérias benéficas à saúde podem impedir que micróbios perigosos colonizem as vias respiratórias de pacientes gravemente doentes e que respiram com a ajuda de aparelhos.

A solução probiótica teve o mesmo bom desempenho que os antissépticos normais, usados para prevenir a contaminação por bactérias causadoras de pneumonia.

E, por serem mais naturais, os probióticos apresentaram menos efeitos colaterais.

As bactérias probióticas Lactobacillus plantarum 299 são normalmente encontradas na saliva e produtos fermentados.

Dieta de junk food durante gravidez prejudica criança, diz estud

Comida gordurosa
A dieta gordurosa pode afetar a saúde da criança
Um estudo realizado em ratos sugere que uma alimentação à base de junk food por mães durante a gravidez e a amamentação pode prejudicar, a longo prazo, a saúde da criança.

Segundo os pesquisadores da Royal Veterinary College, em Londres, uma dieta de junk food por parte de mãe pode causar problemas como obesidade, alto nível de colesterol e glicose e diabetes na criança.

A pesquisa ressalta ainda que alguns dos danos causados à saúde do bebê podem ser irreversíveis, mesmo que a criança tenha hábitos alimentares saudáveis.

"Parece que dieta da mãe durante a gravidez e amamentação é muito importante para a saúde da criança a longo prazo", disse Stephanie Bayol, que liderou o estudo.

"Sempre falamos que você é o que você come, mas na verdade pode ser verdade que você é o que sua mãe comeu", disse a pesquisadora.

O estudo está publicado na edição de julho da revista científica The Journal of Physiology.

Desejo por junk food pode passar de mãe para bebê, diz estudo

Os pesquisadores desaconselham excesso de junk food na gravidez
Mães que comem junk food durante a gravidez podem estar condenando os seus filhos a ter compulsão por adotar a mesma dieta, de acordo com testes feitos com animais de laboratório.

Pesquisadores do Royal Veterinary College, na Grã-Bretanha, descobriram que quando ratazanas grávidas são submetidas a uma dieta baseada em biscoitos, batatinha frita e doces, seus filhotes comem mais alimentos insalubres.

O estudo no British Journal of Nutrition demonstrou que o comportamento dos ratos foi "programado" no útero.

Dietistas destacaram a importância de uma dieta balanceada para futuras mães.

Os cientistas já demonstraram que, em seres humanos, dietas no princípio da vida podem, literalmente, definir nosso futuro, estabelecendo o risco de obesidade e doenças cardíacas.

Mas os mais recentes estudos sugerem que, pelo menos em ratos, comer demais dos alimentos errados na gestação de uma criança pode ser potencialmente prejudicial para o futuro dela.

domingo, 16 de novembro de 2008

Melancia pode ser 'Viagra natural', afirma cientista

Melancia
Ingrediente-chave da melancia contra a impotência é a citrulina
A melancia pode ter um efeito semelhante ao Viagra, segundo um cientista da universidade de Texas A&M, nos Estados Unidos.

Bhimu Patil, diretor do Fruit and Vegetable Improvement Center (Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais) da universidade, afirma que a melancia tem ingredientes que produzem efeitos nos vasos sangüíneos semelhantes aos do Viagra e podem também aumentar a libido.

"Quanto mais nós estudamos a melancia, mais nós percebemos o quanto essa fruta é maravilhosa em fornecer fortificantes ao corpo humano", diz Patil em uma reportagem publicada no site de divulgação do Programa de Agricultura da Universidade, Agnews.

"Nós sempre soubemos que a melancia é boa para a saúde, mas a lista dos benefícios da fruta cresce a cada novo estudo."